Quanto pensamos em 14 milénios ficamos rendidos à extrema antiguidade desta espécie vegetal. A oliveira está na pela Terra desde pelo menos 12 000 antes de cristo.
A origem da oliveira perde-se no tempo, sendo contemporânea com a expansão das civilizações do Mediterrâneo.
Os fenícios foram os responsáveis por começaram a disseminar a azeitona ao longo das ilhas gregas, depois de introduzi-lo para o continente grego onde seu cultivo aumentou e ganhou grande importância.
A oliveira, símbolo de abundância, glória e paz, deu seus ramos para coroar a vitória em jogos olímpicos e o óleo de seus frutos ungiu as mais nobres das cabeças ao longo da história.
Os romanos continuaram a expansão da oliveira em toda a bacia do Mediterrâneo, utilizando-o como uma arma pacífica em suas conquistas.
As oliveiras mais antigas que temos são este grupo de dezasseis oliveiras que se podem encontrar no Líbano, na estância de Bacheale. Existem documentada há pelo menos 5.000 anos e, possivelmente, poderão chegar aos 6.000 de idade.
Em Portugal não temos árvore tão antigas, mas mesmo assim este exemplar tem 3350 anos, como se pode ler na página do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
Sempre que vemos uma oliveira devemos ter bastante respeito por ela. Elas já estão cá desde à muitíssimo tempo.
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